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quarta-feira, 12 de maio de 2010

COPA 2010 - DILEMA, LIBERAR OU NÃO??


Todo mundo só fala de um assunto, presta pouca atenção nas obrigações, clima de ansiedade no ar, aquela correria para chegar em casa ou no bar. Depois, ninguém nas ruas, silêncio total até que saia o primeiro gol. Dia de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo é sempre igual. Como não há jeito de driblar essa situação no país do futebol, a maior parte das empresas vai mesmo liberar os funcionários nos dias dos jogos.
Pesquisa realizada pela empresa de recolocação profissional Curriculum (curriculum.com.br), que entrevistou 574 companhias, confirma que 63,2% delas vão liberar os funcionários. "Eles terão tempo de chegar em casa ou aonde queiram ir, e todos ficarão satisfeitos. Não haverá mesmo clima para o trabalho a partir desse momento", diz a diretora executiva da 2 Pontos Wide Business, Luana Caldeira.
Quando o Brasil jogar às 15h30, a empresa vai dispensar os 31 funcionários às 13h30. No dia da partida às 11h, os empregados vão ganhar uma rodada de pizza. "Assim, eles ficam na empresa, assistem o jogo e voltam a trabalhar. Darei um intervalo de uma hora após o jogo para eles descansarem", afirma Luana.
Mais da metade das que vão dispensar os funcionários aproveitarão para proporcionar uma confraternização fora da empresa. O presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, que realizou a pesquisa para despertar a atenção dos empresários sobre o assunto, diz que o momento da Copa do Mundo pode ser aproveitado para estreitar o relacionamento dentro da empresa. "Seria oportuno que as empresas utilizassem esse momento como uma forma de integração e capitalizassem positivamente em cima disso, melhorando o clima organizacional", explica.
Já para o diretor de relações do trabalho da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Magnus Apostólico, a decisão depende do tipo de empreendimento e de um acordo entre patrões e empregados. "Se a empresa atende o público, não é possível paralisar todas as atividades. Por outro lado, se for possível parar, os empregados precisam estar cientes que os patrões podem pedir para compensar as horas concedidas".
Em escola, segurança faz com que alunos vejam no telãoSe nas empresas os empregados poderão sair para ver o Brasil na Copa do Mundo, nas escolas o cenário deve ser bem diferente. No Cotemig, por exemplo, que tem ensino médio técnico e faculdade, alunos e funcionários vão se contentar com telões nas próprias escolas. "Pensamos que seria melhor assim para preservar a segurança de nossos alunos", afirma a diretora Moema Belo.
A escola de intercâmbio World Study fará o mesmo, por razões diferentes. "Como temos estudantes em vários países, precisamos estar aqui de plantão para o caso de alguma necessidade ligada à sua viagem. Não podemos nos ausentar", fala o diretor Paulo César da Silva Júnior, sobre os jogos na escola. (JH)
Movimento
Nos bares, 2010 será treinamento para 2014 no Brasil
Os bares estão se preparando para a Copa da África, em junho e julho, já pensando na de 2014, que será no Brasil. “É como um treinamento”, diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Nonaka. Segundo ele, os dias de Copa são os melhores para o setor. “Nossa expectativa de aumento de movimento ainda é melhor que na última Copa, principalmente pela proximidade do evento de 2014, que será no Brasil”.
Se nos bares o movimento será intenso, no comércio em geral a queda esperada é de cerca de 75% nas vendas, segundo o Sindilojas, sindicato ligado à Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas).
Shopping deve fechar. No shopping Cidade, que tem 2.000 funcionários, 170 lojas e circulação de 66 mil pessoas por dia, os lojistas estão prestes a fechar um acordo com os proprietários para fechar o shopping uma hora antes da partida e só voltar a funcionar uma hora depois. “Até a praça de alimentação ficaria fechada. Já fizemos esse esquema na última Copa e deu certo”, diz a assistente de marketing Lucila Reis.
A opção da maioria das empresas é mesmo liberar definitivamente os funcionários para os jogos da tarde e ver, com as portas fechadas, o jogo das 11h, para voltar a funcionar em seguida. “Foi a melhor solução. Na hora do jogo não se atenderia bem aos clientes e nem se poderia ver o jogo inteiro”, reflete a coordenadora de recursos humanos da concessionária Honda Banzai, Lilian Gaia.
A fábrica de chocolates Doce Cacau fará o mesmo esquema, segundo a sócia Flávia Falci. Já nas lojas, cada uma vai agir conforme o local onde está localizada, sejam shoppings ou supermercados. (JH)

Notícias ABRH-SP
http://www.abrhsp.org.br/site/noticias_read.asp?id=538


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