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segunda-feira, 17 de maio de 2010

PARA REFLETIR!!

"Contrate e promova primeiro com base na integridade, segundo na motivação, terceiro na capacidade, quarto na compreensão, quinto no conhecimento e por último, como fator menos importante, na experiência. Sem integridade, a motivação é perigosa; sem motivação, a capacidade é impotente; sem capacidade, a compreensão é limitada; sem compreensão, o conhecimento é insignificante; sem conhecimento, a experiência é cega. Uma pessoa com todas as outras qualidades, adquire facilmente e coloca rapidamente em prática a experiência" .

Texto de Dee Hock(2008), considerado uma das oito pessoas que mais mudaram a maneira de as pessoas viverem nos últimos 30 anos.

 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Falta de profissionais qualificados em TI repete cenário da era industrial

  André Assef, consultor em recrutamento de profissionais de TI aborda a questão da profissionalização na área versus as vagas que o mercado terá no futuro.
O chamado “boom” do desenvolvimento industrial, ocorrido no Brasil entre o período de 1956 a 1961, no governo Juscelino Kubitschek, por conta da criação do Plano de Metas, assegurou a instalação de indústrias no país. Essa medida dedicou representativo volume de recursos financeiros para estimular a estruturação de diversos setores, como energia e transporte, para suportar o desenvolvimento que estava por vir.
Assim, o país avançou, por exemplo, na produção de bens de consumo. A partir daí, o crescimento acelerado, impulsionado por outros ciclos de prosperidade econômica, desalinhou os processos de ensino de qualidade para a formação de mão-de-obra capacitada a desenvolver habilidades para executar novas funções. Atualmente esse cenário se repete com o setor de tecnologia.
O processo tecnológico, responsável pelo crescimento global, enfrenta o mesmo problema vivido pela indústria tempos atrás. É preciso analisar que o ensino técnico não acompanhou o crescimento acelerado da indústria, não recebeu estímulos suficientes e hoje se estabelece de forma emergencial e precária no país.
Como tentativa de mudar esse cenário, diversas empresas brasileiras e multinacionais criaram cursos de treinamento em suas unidades para qualificar seus funcionários. Sem dúvida, é uma maneira de aprimorar talentos, gerar e manter empregos, mas como fica o futuro, baseado na utilização plena da tecnologia?
Segundo o último ranking do Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009-2010, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ficou na colocação de número 61 em desenvolvimento nesta área, queda de três posições em relação à classificação divulgada ano passado. Estamos atrás de países como: Uruguai, Panamá e Colômbia. É um retrocesso no crescimento do setor no país e isso se deve basicamente a falta de profissionais especializados para atender a demanda.
Estima-se que, até 2013, serão abertas cerca de 200 mil vagas na área de TI. Porém, este crescimento esbarra na falta de um ensino eficaz e qualitativo para suprir essa necessidade. O país do futuro, nunca será do presente, enquanto não rever seus conceitos.
André Assef (Diretor comercial da Desix, empresa especializada em recrutamento, seleção e retenção de profissionais de Tecnologia da Informação).
 
HSM Online
14/05/2010


Júnior, Pleno, Sênior, Master?

Hoje em dia é difícil para um profissional iniciante descobrir o nível em que está, ou o nível que deseja atingir. A maior parte das empresas tem a sua própria política, relacionada ao nível hierárquico dos profissionais. Um analista sênior de uma pequena empresa, pode enquadrar-se no nível pleno ou mesmo júnior, de uma grande empresa.

Algumas empresas aplicam o modelo de "gestão por competência". Sendo que nestas, um profissional com amplos conhecimentos, em pouco tempo pode se tornar um analista master muito antes de um com mais tempo de casa, e ambos fazendo a mesma coisa.

O modelo mais frequentemente praticado é o nível por tempo de trabalho. Assistentes com 1 a 2 anos de experiência, a partir de então mudam para outra nomenclatura: Analistas, tornam-se juniores de 2 a 4, tornam-se plenos de 4 a 6, seniores de 6 a 8 e acima de 8 anos, especialistas. Cada empresa também pode escolher o seu título de hierarquia profissional. Sendo os mencionados acima, os mais comuns.

Porém de nada adianta intutular-se por tempo trabalhado e não ter os conhecimentos adequados ao nível. Existe muito analista sênior por aí, que começou agora. Deve achar o título bonito. Só que no mercado de trabalho isso não conta.
Existe também aqueles que estão há três ou quatro anos executando tarefas de juniores. Não é culpa da empresa se o profissional não consegue evoluir. Só que hoje em dia, a estagnação de um profissional, acaba terminando na demissão do mesmo. Um profissional que não cresce, leva a empresa pelo mesmo caminho.

Algumas empresas de consultoria em RH, apontam ainda que para categorias acima de sênior, é obrigatório inglês fluente ou pelo menos razoável, conclusão de curso superior e pelo menos uma certificação na área em que se deseja deselvolver carreira.

O que podemos verificar é que você é o grande responsável pelo seu crescimento profissional, então acerta na busca pela empresa que lhe dê oportunidade de crescimento. 

Sucesso na sua jornada!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

COPA 2010 - DILEMA, LIBERAR OU NÃO??


Todo mundo só fala de um assunto, presta pouca atenção nas obrigações, clima de ansiedade no ar, aquela correria para chegar em casa ou no bar. Depois, ninguém nas ruas, silêncio total até que saia o primeiro gol. Dia de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo é sempre igual. Como não há jeito de driblar essa situação no país do futebol, a maior parte das empresas vai mesmo liberar os funcionários nos dias dos jogos.
Pesquisa realizada pela empresa de recolocação profissional Curriculum (curriculum.com.br), que entrevistou 574 companhias, confirma que 63,2% delas vão liberar os funcionários. "Eles terão tempo de chegar em casa ou aonde queiram ir, e todos ficarão satisfeitos. Não haverá mesmo clima para o trabalho a partir desse momento", diz a diretora executiva da 2 Pontos Wide Business, Luana Caldeira.
Quando o Brasil jogar às 15h30, a empresa vai dispensar os 31 funcionários às 13h30. No dia da partida às 11h, os empregados vão ganhar uma rodada de pizza. "Assim, eles ficam na empresa, assistem o jogo e voltam a trabalhar. Darei um intervalo de uma hora após o jogo para eles descansarem", afirma Luana.
Mais da metade das que vão dispensar os funcionários aproveitarão para proporcionar uma confraternização fora da empresa. O presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, que realizou a pesquisa para despertar a atenção dos empresários sobre o assunto, diz que o momento da Copa do Mundo pode ser aproveitado para estreitar o relacionamento dentro da empresa. "Seria oportuno que as empresas utilizassem esse momento como uma forma de integração e capitalizassem positivamente em cima disso, melhorando o clima organizacional", explica.
Já para o diretor de relações do trabalho da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Magnus Apostólico, a decisão depende do tipo de empreendimento e de um acordo entre patrões e empregados. "Se a empresa atende o público, não é possível paralisar todas as atividades. Por outro lado, se for possível parar, os empregados precisam estar cientes que os patrões podem pedir para compensar as horas concedidas".
Em escola, segurança faz com que alunos vejam no telãoSe nas empresas os empregados poderão sair para ver o Brasil na Copa do Mundo, nas escolas o cenário deve ser bem diferente. No Cotemig, por exemplo, que tem ensino médio técnico e faculdade, alunos e funcionários vão se contentar com telões nas próprias escolas. "Pensamos que seria melhor assim para preservar a segurança de nossos alunos", afirma a diretora Moema Belo.
A escola de intercâmbio World Study fará o mesmo, por razões diferentes. "Como temos estudantes em vários países, precisamos estar aqui de plantão para o caso de alguma necessidade ligada à sua viagem. Não podemos nos ausentar", fala o diretor Paulo César da Silva Júnior, sobre os jogos na escola. (JH)
Movimento
Nos bares, 2010 será treinamento para 2014 no Brasil
Os bares estão se preparando para a Copa da África, em junho e julho, já pensando na de 2014, que será no Brasil. “É como um treinamento”, diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Nonaka. Segundo ele, os dias de Copa são os melhores para o setor. “Nossa expectativa de aumento de movimento ainda é melhor que na última Copa, principalmente pela proximidade do evento de 2014, que será no Brasil”.
Se nos bares o movimento será intenso, no comércio em geral a queda esperada é de cerca de 75% nas vendas, segundo o Sindilojas, sindicato ligado à Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas).
Shopping deve fechar. No shopping Cidade, que tem 2.000 funcionários, 170 lojas e circulação de 66 mil pessoas por dia, os lojistas estão prestes a fechar um acordo com os proprietários para fechar o shopping uma hora antes da partida e só voltar a funcionar uma hora depois. “Até a praça de alimentação ficaria fechada. Já fizemos esse esquema na última Copa e deu certo”, diz a assistente de marketing Lucila Reis.
A opção da maioria das empresas é mesmo liberar definitivamente os funcionários para os jogos da tarde e ver, com as portas fechadas, o jogo das 11h, para voltar a funcionar em seguida. “Foi a melhor solução. Na hora do jogo não se atenderia bem aos clientes e nem se poderia ver o jogo inteiro”, reflete a coordenadora de recursos humanos da concessionária Honda Banzai, Lilian Gaia.
A fábrica de chocolates Doce Cacau fará o mesmo esquema, segundo a sócia Flávia Falci. Já nas lojas, cada uma vai agir conforme o local onde está localizada, sejam shoppings ou supermercados. (JH)

Notícias ABRH-SP
http://www.abrhsp.org.br/site/noticias_read.asp?id=538


Mais de 60% das empresas liberarão seus funcionários durante os jogos do Brasil na Copa, afirma pesquisa

 Se dependesse da paixão do brasileiro por futebol, a Copa do Mundo seria um longo feriado: cada jogo seria um bom motivo para deixar de lado o escritório e ir para algum lugar com uma televisão ligada. Mas como a economia do Brasil seria bem prejudicada se isso por acaso acontecesse, as empresas precisam se virar para não manter funcionários dispersos entre as quatro paredes corporativas durante as partidas.
Pesquisa realizada com 574 empreendimentos pela Curriculum, empresa online que oferece serviços de recolocação profissional, mostrou que 36,75% deles não dispensarão seus colaboradores para assistir aos jogos da Copa deste ano, enquanto a grande maioria (63,25%) vai liberar seus funcionários.
Dentre aqueles que permitirão assistir aos jogos, 62,4% pretendem aproveitar o momento e confraternizar com os colaboradores na própria empresa, em um lugar apropriado para que todos possam estar juntos no momento das partidas. Já 16,4% também irão comemorar juntos, mas fora do local de trabalho.
Com relação ao primeiro jogo do Brasil, que acontecerá em 15 de junho, terça-feira, às 15h30, 34,6% dispensarão seus colaboradores uma hora antes do jogo. Desses, 86,4% irão dispensar a equipe pelo resto do dia, mesmo após a conclusão da partida. Quanto ao terceiro jogo, que acontecerá no dia 25 de junho, sexta-feira, às 11 horas, 53,1% pretendem pedir aos funcionários que voltem ao trabalho logo após o jogo. Caso o Brasil se classifique para as quartas de final, 83,8% pretendem continuar com esse padrão.
“Nós fizemos essa pesquisa curiosos em saber o que as empresas vão fazer durante esse período e, ao mesmo tempo, queremos motivar outros gestores a pensarem em quais serão suas estratégias já que a Copa está bem próxima”, afirma Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, que irá liberar seus próprios colaboradores e disponibilizará telões e alimentação especial para quem decidir assistir aos jogos ali mesmo. “Fazer isso é uma forma de retorno aos funcionários que muitas vezes se sacrificam pela empresa”, diz. 


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Construção civil é o setor que tem mais casos de acidente de trabalho

O setor do comércio foi o mais fiscalizado.

Da Redação/TV TEM
 
No ano passado, em todo o Brasil o Ministério do Trabalho e Emprego fez mais de 158 mil ações de fiscalização, 9% a mais do que no ano anterior. O setor do comércio foi o mais fiscalizado. Em segundo, o da construção civil. Mas, no quesito autuações, construtoras e empreiteiras ocuparam o primeiro lugar disparado com quase 15 mil autuações. Enquanto o comércio teve pouco mais de 5200 autuações.

 Atualizado em 06/05/2010 - 17:35 

http://tn.temmais.com/noticia/8/7523/construc%CC%A7a%CC%83o-civil-e%CC%81-o-setor-que-tem-mais-casos-de-acidente-de-trabalho.htm


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Maioria dos administradores apoia redução da jornada de trabalho

 
O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP realizou um levantamento entre os dias 12 e 16 de abril para ouvir a opinião dos administradores em relação à redução da jornada de trabalho. Responderam à pergunta cerca de 1.800 profissionais filiados, dos quais 56,16% disseram ser favoráveis à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; 38,22% à manutenção das 44 horas semanais; e 5,6% defenderam a redução para 42 horas semanais.
 “A maioria dos administradores apoia a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais por entender que essa medida acarretará a geração de mais vagas, apesar das controvérsias a respeito, como é o caso da posição das entidades patronais para quem a medida irá comprometer a competitividade das empresas e ameaçar o emprego”,  explica o presidente do CRA-SP, Walter Sigollo.
“Devemos analisar as vantagens e desvantagens para todos os envolvidos, ou seja, trabalhadores, empresas e a sociedade como um todo”, completa Sigollo, para quem a redução da jornada de trabalho também tem sido discutida em vários países como uma forma de possibilitar mais qualidade de vida para os trabalhadores, aspecto que deve ter sido considerado pelos administradores.
 O CRA-SP acredita que, com o desenvolvimento da economia e a crescente posição de destaque do Brasil no cenário internacional, o administrador em cargo de liderança terá um papel fundamental para tornar as empresas eficazes e competitivas. Por isso, procurou ouvir o que a área pensa acerca da proposição de redução da jornada de trabalho (Proposta de Emenda Constitucional 231/95) para, no máximo, 40 horas semanais que tramita na Câmara Federal.
 http://www.abrhsp.org.br/site/noticias_read.asp?id=526
2/5/2010

Invejosos e cabotinos



Consultor fala sobre os conflitos existentes no ambiente corporativos e dos profissionais que vivem para alimentar esse cenário
Onde quer que existam pessoas, existem conflitos. O ambiente corporativo não é exceção. Por mais saudável e bem administrada que seja uma empresa, por mais inteligente e bem aplicada que seja sua política de recursos humanos, ainda assim haverá espaço para que proliferem intrigas, antipatias e disputas pelo poder.

Dentre os agentes que mais desencadeiam problemas no ambiente de trabalho, sobressai a figura do ‘puxador de tapetes’. Ressentido, ele se acha melhor do que todo mundo e não perdoa os colegas que ganham mais ou que ocupam um cargo mais alto na hierarquia. Ele só enxerga as ‘injustiças’ das quais se considera vítima. Nunca admite que outra pessoa fez por merecer uma promoção, um prêmio ou uma viagem porque se empenhou de corpo e alma na busca por um bom resultado, ou porque abraçou um projeto, ou, ainda, porque preferiu abdicar de algumas horas de lazer para se aprimorar na profissão.
O puxador de tapetes vai optar, sempre, por rotular os vitoriosos como ‘puxa-sacos’ e ‘oportunistas’. Mas – vale lembrar! –, na primeira oportunidade que surgir, o puxador de tapetes não hesitará em tentar obter para si mesmo as benesses que ele não tolera ver concedidas aos outros. E, o que é ainda pior, na maior parte das vezes esse tipo de pessoa não hesita em se valer de recursos desonestos para chegar aos objetivos pretendidos.

Uma boa história para apascentar os ânimos dos puxadores de tapetes é a de Dionísio I, Imperador de Siracusa, na Sicília, que reinou no século IV a.C. Segundo uma anedota histórica, Dionísio era muito invejado por um de seus cortesãos, Dâmocles. Certa noite, o monarca propôs trocar de lugar com o plebeu, para que este sentisse um pouco o ‘sabor’ do poder.

Durante o banquete, Dâmocles, feliz da vida por estar sentado no trono do Imperador, saboreando iguarias raras e vinhos maravilhosos, olhou para o alto. E, apavorado, viu uma espada afiadíssima, segura apenas por uma fina crina de cavalo, com a ponta voltada diretamente para a sua cabeça. Diante do inesperado, Dâmocles questionou Dionísio, que explicou: o monarca dispõe de riqueza, conforto e pessoas prontas a obedecê-lo; no entanto, não pode vacilar nunca, pois aquela espada permanece suspensa sobre sua cabeça todos os dias, todas as noites, desde o primeiro instante de seu reinado.

De forma semelhante, quem ocupa um cargo na hierarquia de uma empresa está sempre exposto ao risco de ser atingido pela espada de Dâmocles. Seus erros, suas falhas, suas hesitações, podem lhe valer, senão a “morte” literal, pelo menos a morte profissional. E essa tensão se torna maior na medida em que os degraus da hierarquia vão sendo galgados.

Outra personagem complicada do ambiente corporativo é o profissional cabotino, aquele indivíduo que adora propagandear seus feitos e age como se as conquistas e realizações fossem um mérito exclusivo dele, e não o resultado do trabalho de uma equipe.

O termo ‘cabotino’ vem do francês e tem sua origem em um ator parisiense do século XVII, chamado Cabotin. O artista costumava fazer turnês pelas cidades da França, e quando chegava a um lugar, alardeava que o maior e mais talentoso ator do mundo se apresentaria em tal data e tal horário. Estimuladas, as pessoas se empenhavam em ver o ‘artista maravilhoso’, e se surpreendiam quando, no palco, surgia ninguém mais ninguém menos que o próprio ‘propagandeador’ do ‘mestre’ Cabotin.

A mesma coisa acontece quando esse tipo de profissional ‘alardeia’ seus feitos, suas inovações, suas descobertas. Não raro, esses ‘gênios’ não passam de pessoas com desempenhos medianos ou até inferiores à média, e raramente duram nos empregos e cargos que conquistam na base da autopromoção. Quando suas máscaras caem, eles simplesmente abandonam o show e tentam conquistar os incautos de outras praças.

Como se livrar de pessoas assim e evitar que elas contaminem o ambiente corporativo? Eis aí uma questão de difícil resposta. Mas, quanto mais atenção for dada à real meritocracia, menos espaço sobrará para que os profissionais sem conteúdo ou de caráter duvidoso espalhem seus tentáculos.

Marcelo Gonçalves (Sócio-diretor e responsável pelo escritório de São José dos Campos da BDO, empresa especializada em auditoria, tax e advisory).
HSM Online
03/05/2010
http://br.hsmglobal.com/notas/57394-invejosos-e-cabotinos

O mercado de TI para jovens talentos


Consultor fala sobre as características e diferenciais do novo profissional de Tecnologia da Informação. Confira!

A palavra tecnologia vem do grego - tekhno - e designa todo o conhecimento voltado ao desenvolvimento de técnicas, métodos e ferramentas essenciais para a evolução da humanidade e sua sobrevivência. A tecnologia é hoje uma das áreas mais desafiadoras para os jovens talentos, e as escolhas por aquilo que vão desenvolver ao entrar para o mercado de trabalho, começam cada vez mais cedo. Por isso, precisamos analisar quais são as exigências para aqueles que vão ingressar nas carreiras ligadas à Tecnologia da Informação (TI).
Há muito, o profissional da área de TI deixou de ser sinônimo de alienado, aquele sujeito com problemas de relacionamento pessoal, vulgarmente conhecido como “nerd”. Há até um sitcom na TV "The Big Bang Theory", que retrata bem o universo daqueles ligados em tecnologia. E acreditem, é um sucesso de audiência! Esse fato não é só mera questão de avaliação da popularidade da categoria, pois as empresas sofrem pela falta de profissionais capacitados. Poucos gostam de ter sua imagem associada à figura do “nerd”.
O nicho de desenvolvimento de software é crescente e não existe nenhuma indicação que isso irá diminuir nos próximos anos, em virtude disso a demanda por bons profissionais só tende a aumentar. A nossa sociedade vem se informatizando a cada dia. Todos os setores da economia têm aplicado a tecnologia de alguma forma, seja para apoio ou para o incremento dos negócios.
Com a popularização da computação no ambiente de trabalho, nas universidades e até mesmo nos lares mais humildes, as barreiras com relação à tecnologia e às profissões a ela ligadas felizmente têm diminuído gradativamente. Basta verificar o número de alunos que tem se formado ano após ano pelas universidades de computação em relação às demais áreas do conhecimento.
O profissional da área de tecnologia deve ser antes de tudo um empreendedor e entender como seu trabalho se encaixa nos objetivos da organização. Ele precisa aprender a desenvolver a curiosidade, somada a uma boa capacidade de concentração e ter seu foco na resolução de problemas com espírito inventivo e humildade.
O conhecimento técnico já não é diferencial competitivo porque isso é relativamente simples de se conseguir, seja por meio do fácil acesso à informação que hoje dispomos pela internet ou pelos cursos que a academia oferece. O que realmente importa é a capacidade do profissional em saber onde e como buscar esse conhecimento.
Para ter excelência, além das características como vontade de aprender, curiosidade e humildade, os novos profissionais devem ser inovadores. Muitas vezes, ele irá trabalhar com produtos baseados em conceitos já consagrados, mas precisará enxergá-los por um novo ângulo e aceitar os desafios propostos pelo ambiente de trabalho.
O profissional do futuro deve ainda estar atento para a área de qualidade de software. Deve ser minucioso na utilização de metodologias de testes. Questionar qual a sua participação para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e qual a sua contribuição na preservação do meio ambiente. Não deve esquecer que a tecnologia está presente em todos os materiais que utilizamos diariamente, como roupas e calçados, remédios, alimentos, perfumes, lazer e nos esportes.
A esperança de cada empresário do setor de tecnologia é que os jovens se interessem ainda mais pela área e que, logo mais, haja um bom contingente de boas cabeças pensantes trabalhando no segmento. Ganham as empresas, ganham os profissionais e, ganha o Brasil que já é reconhecido como um grande player de TI no mundo.
Fábio Gomes Ferreira (Diretor de Tecnologia da Nevoa Networks. Formado em Análise de Sistemas com especialização em Gestão de Projetos).
HSM Online
30/04/2010

http://br.hsmglobal.com/notas/57377-o-mercado-ti-jovens-talentos